Aqui no ViverNatural, acreditamos que um conjunto mínimo de óleos essenciais deveria residir em cada casa. Os óleos listados abaixo são relativamente baratos e agem de forma versátil, com um mínimo de efeitos colaterais. No entanto, você deve se lembrar da intolerância individual de certas substâncias – isso é especialmente importante quando se trata de pessoas com alergias, idosos, mulheres grávidas e crianças pequenas.
Por vezes, os óleos curativos são usados com sucesso na prestação de primeiros socorros, sendo que, no entanto, eles não substituem, apenas complementam, as prescrições médicas tradicionais.
Em alguns casos, é necessário ter a recomendação de um especialista em aromaterapia.
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Laranja
A laranja é mencionada nos manuscritos chineses de 2.200 a.C., sendo que as propriedades curativas de seu óleo foram descritas pela primeira vez pelos árabes.
A fruta cresce em países como a Itália, EUA, Brasil, Espanha e Israel. Seu óleo essencial é obtido a partir da casca de laranja doce por prensagem a frio, e além sua ação antisséptica típica das plantas cítricas, conta também com uma forte propriedade calmante e portanto, demonstra efeitos na luta contra problemas como a depressão, medo, tensão nervosa, insônia, febre, cãibras musculares e convulsões.
Misturas contendo óleo de laranja não devem ser aplicadas sobre a pele imediatamente antes da exposição ao sol. Além disso, o óleo de laranja estraga-se rapidamente, de forma que deve ser mantido tampado firmemente e somente na geladeira.
2. Cravo
Este óleo é isolado dos botões de flores da árvore de cravo sempre verde, cuja terra natal é as Filipinas. Seus botões se assemelham a pregos de 1 a 1,5 cm de comprimento. O cravo é uma das mais antigas especiarias conhecidas da Índia, Indonésia, China e Egito.
Um dos primeiros médicos a usar cravo para tratar pacientes foi Hipócrates. No segundo século, os cortesãos chineses deviam mastigar cravo para eliminar o mau hálito na presença do imperador.
Os autores medievais o prescreviam para dores de cabeça, enxaquecas, hidropisia e surdez causada por resfriados. A adição de cravo à carne permitia armazená-la por um dia fora da geladeira.
O óleo de cravo é um poderoso antisséptico. Nos anos 20 do século XX, o Dr. V.A. Briggs o utilizava para desinfetar as mãos de cirurgiões, obstetras e atendentes de hospitais, além de salas de cirurgia.
Na prática obstétrica, esse óleo essencial era usado durante o processo de cortar o cordão umbilical. Posteriormente, descobriu-se que o óleo de cravo também regula o metabolismo das gorduras e o funcionamento do trato gastrointestinal, estimula a atividade mental e aumenta a imunidade e a pressão sanguínea. Além desses, tem efeitos analgésicos e anti-inflamatórios.
O óleo de cravo é um remédio potente, que não pode ser utilizado por crianças e adolescentes com menos de 15 anos.
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Gerânio
Este óleo é obtido a partir dos perfumados gerânios nativos do Egito, Argélia, África, França, Itália, Espanha e China.
Nos tempos antigos, o gerânio era considerado uma ferramenta excepcional capaz de curar fraturas e até mesmo cânceres. Desde os tempos antigos, os gerânios têm sido considerados “médicos domésticos”, bem como “médicos de ouvido, garganta e nariz”.
Por ser um excelente antisséptico, a planta elimina infecções do trato respiratório superior, inflamações do ouvido médio, das amígdalas, da faringe e dos seios nasais (principalmente sinusite).
O óleo de gerânio acalma o sistema nervoso e serve como um hormônio natural sendo que, dessa forma, facilita a menopausa nas mulheres. Ele regula a digestão, tem um forte efeito curativo e melhora a imunidade. Também é usado como diurético e antidiabético.
Este óleo essencial não é indicado para crianças menores de 6 anos de idade, mulheres grávidas e para aquelas que tomam anticoncepcionais. Quando aplicado à pele, pode causar reações naturais tais como uma leve sensação de queimação por 1-2 minutos. Não tenha medo disso.
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Cedro
A terra nativa do cedro do Atlas é o norte da África. Desde os tempos antigos, simboliza a fertilidade e a abundância. Os papiros egípcios se mantiveram preservados até hoje em grande parte graças ao óleo de cedro – a resina de cedro os protege de germes e insetos até hoje.
O cedro do Atlas deve ser diferenciado do cedro de Himalaia, do cedro libanês e do cedro siberiano. A propósito, este último, cujas sementes são consideradas um superalimento, deve ser chamado de pinheiro siberiano.
O óleo de cedro do Atlas é um poderoso antisséptico, eficaz no combate a infecções virais, resfriados, tosses, corizas e bronquites. Outras vantagens do óleo é o fato de que ele alivia ataques de artrite e reumatismo, tem efeito diurético (especialmente em casos de cistite e uretrite), promove a rápida cicatrização de feridas e a restauração da condição normal da pele após infecções e elimina caspa e acne.
O óleo de cedro não é indicado para mulheres grávidas e pessoas com sistema nervoso facilmente excitável. É melhor usá-lo em pequenas doses, pois em contato com a pele, este óleo causa uma sensação natural de formigamento e resfriamento.
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Lavanda
Este óleo é obtido a partir das inflorescências de lavanda comum, que cresce no sul da Europa.
Tanto antigos perfumistas quanto os modernos o usavam no preparo de suas composições. O cheiro de lavanda repele traças e outros insetos nocivos.
O óleo de lavanda tem um amplo espectro de ação: é antibacteriano, antifúngico, antiviral e antiparasitário. Além disso, sendo um antisséptico natural e um estimulante da imunidade, promove a rápida cicatrização de queimaduras, inflamações da pele e feridas (incluindo purulentas).
Ele tem um efeito calmante, hipnótico e antidepressivo sobre o sistema nervoso. O óleo de lavanda reduz a pressão sanguínea, alivia cólicas, dores de reumatismo, enxaquecas e cólicas menstruais, tendo efeito benéfico também no sistema digestivo.
O óleo de lavanda não deve ser usado nos primeiros meses após abortos ou durante os primeiros estágios da gravidez.
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Limão
Este óleo essencial de limão é extraído por prensagem da casca do limão encontrado nas Américas. Seus frutos foram trazidos para a Europa na Idade Média – naquela época, acreditava-se que o limão combatia a peste. Avicenna o considerou o melhor remédio para icterícia e doenças cardíacas e recomendou que fosse ingerido por mulheres grávidas.
O óleo de limão, como qualquer outro óleo cítrico, tem propriedades antissépticas e antibacterianas, sendo muito útil para infecções respiratórias e inflamações da pele e contando com efeito diurético, que ajuda a dissolver pedras, regular a função do trato gastrointestinal, diminuir a pressão sanguínea e tonificar as paredes dos vasos venosos.
O limão ajuda as pessoas que sofrem de distúrbios psicoemocionais. No entanto, este óleo não pode ser usado para hipotensão e aplicado na pele imediatamente antes da exposição solar. Além disso, é perecível, de modo que deve ser mantido na geladeira e com tampa bem fechada.
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Zimbro
Seu óleo é obtido do zimbro comum – um arbusto muito útil que cresce na Europa e na Ásia. Para isso, bagas de dois anos frescas ou ligeiramente secas são submetidas à destilação a vapor. Além disso, madeira de zimbro pode ser utilizada para obter o óleo (embora mais barato e de qualidade mais baixa).
Para muitos povos, o zimbro é um símbolo da vida eterna e da superação da morte. O costume pagão de queimar galhos de zimbro em um funeral e cobrir o último caminho do falecido com o vegetal está diretamente relacionado a essas crenças.
Na Grécia e Roma antigas, essa planta era considerada um remédio eficaz contra cobras: o famoso mito dos argonautas conta como Medéia e Jason hipnotizaram, com a ajuda de ramos de zimbro, a monstruosa serpente que guardava o velo de ouro. Os romanos usavam essa planta para dar sabor aos alimentos e como medicamento diurético e antisséptico. Era altamente recomendado também para tratamento do fígado.
O homem notou há muito tempo que o ar perto dos arbustos de zimbro é sempre extraordinariamente limpo. Animais exaustos e doentes tentam achar um arbusto de zimbro e ficam perto dele; ao comer seus frutos, restauram sua força.
Índios norte-americanos colocavam pacientes com tuberculose nos matagais de zimbro, não permitindo que eles saíssem antes de ficarem completamente curados.
Para todas as doenças
Na Alemanha e na França, o zimbro era considerado quase uma panaceia para todas as doenças.
O povo russo, além de bétula, usava ramos de zimbro em banyas (casas de banho). Na Rússia e na Ásia Central, curativos com óleo de zimbro eram aplicados em feridas frescas e purulentas.
O zimbro também era usado para esterilizar fios de catgut, que serviam para aplicar pontos. De fato, o zimbro aumenta a resistência do corpo a doenças infecciosas e inflamatórias e tem um efeito expectorante e antimicrobiano contra agentes causadores da tuberculose e de outras infecções pulmonares. Ele possui efeito diurético e cicatrizante, reduzindo rachaduras na pele.
O zimbro também é usado para reumatismo e artrite. A planta estimula o apetite e as funções do trato gastrointestinal, elimina as cólicas associadas à indigestão e a flatulência (inchaço). O zimbro reduz a pressão sanguínea, regula o metabolismo, purifica o sangue, remove “toxinas” do corpo e normaliza o açúcar no sangue. É utilizado em casos de menstruação irregular e dolorosa. Além disso, é capaz de reduzir a fadiga mental, acalma, elimina a sensação de medo e facilita o adormecimento.
Vale notar, no entanto, que este óleo é contraindicado durante a gravidez, em períodos de doenças renais agudas e crônicas, e em casos de hipertensão grave e câncer.
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Hortelã-pimenta
A hortelã-pimenta é nativa da Europa, América do Norte, China e Egito. É a mais antiga planta aromática picante. Os egípcios a usavam como fragrância ritual em túmulos.
Hipócrates estimava a hortelã-pimenta por seu efeito diurético e estimulante. Os romanos acreditavam que seu cheiro elevava o humor e o desempenho. O costume de usar grinaldas de hortelã existia entre os alunos até a Idade Média. Avicenna a recomendou para sangramentos internos, dores de cabeça e doenças do trato gastrointestinal.
Quanto aos dias atuais, está cientificamente comprovado que a hortelã-pimenta tem um excelente efeito antiespasmódico, imunoestimulante, analgésico e diurético. Como um forte antisséptico, é usada para infecções do trato respiratório inferior (bronquite, traqueíte, pneumonia etc.)
A hortelã ajuda a dissolver cálculos biliares, elimina flatulência (inchaço) e cãibras intestinais, dilata os vasos sanguíneos, regula o ciclo menstrual, estimula o sistema nervoso central, refresca a mente e alivia a fadiga mental.
A base deste óleo é o mentol, que faz parte de medicamentos como validol, valokordin, pectusinum, kamfomen e menovasin. Esse composto é um componente indispensável de vários cremes dentais e desodorizantes que refrescam o hálito.
O óleo de hortelã-pimenta tem suas contraindicações, não podendo ser utilizado nos primeiros meses de gravidez, antes de dormir e em casos de broncoespasmos.
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Patchouli
Patchouli é um incenso isolado a partir das folhas do patchouli indonésio e malaio. No Oriente, ele era utilizado para aromatizar tecidos antes de vendê-los.
Este óleo é conhecido por suas propriedades bactericidas, diuréticas e restauradoras, sendo também capaz de combater e até mesmo matar alguns insetos (especialmente traças), ajudar na luta contra doenças da uretra, feridas purulentas, cortes, abrasões e outras condições inflamatórias da pele. O óleo de patchouli é eficaz contra acne e caspa.
O uso do óleo de patchouli não é recomendado para mulheres grávidas sem indicação de um aromaterapeuta. A sobredosagem desse produto deve ser evitada.
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Alecrim
O óleo de alecrim é obtido das folhas e galhos do alecrim mediterrâneo e japonês. Gregos e romanos o consideravam sagrado.
Para proteger-se de doenças contagiosas, as pessoas queimavam alecrim nas ruas e levavam-no consigo na forma de um pequeno buquê. Na época do Renascimento, o alecrim fazia parte de muitos medicamentos de farmácia como uma “erva do coração”, que melhorava o fluxo sanguíneo coronário.
Atualmente, o óleo de alecrim é um dos mais valiosos na aromaterapia, pois regula a pressão sanguínea e a circulação sanguínea e linfática.
É um ótimo estimulante da atividade mental e física. Por ser um poderoso antisséptico, é muito usado no combate a infecções do sistema respiratório, e devido a sua propriedade imunoestimulante, é empregado no tratamento e prevenção de doenças virais.
Este óleo é eficaz como colerético, antiespasmódico e analgésico para reumatismos, várias lesões, artrites, dores musculares e espasmos. Tem efeitos anticonvulsivantes e antidiabéticos.
O alecrim é contraindicado para pessoas com epilepsia, crianças pequenas e mulheres grávidas. Quando aplicado à pele nos primeiros 2-3 minutos, pode ocasionar uma leve sensação de queimação. Na literatura médica, há evidências de que é melhor não usar esse óleo perto de animais.
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Camomila
O óleo de camomila é obtido a partir das inflorescências de camomila-romana, cultivada na Europa Central. Os antigos egípcios valorizavam muito essa planta, e Hipócrates a comparou até mesmo ao sol.
A camomila era usada para tratar malária, sendo que, no século XVII, começou a ser cultivada em mosteiros e hortas domésticas para fins médicos e decorativos. Até a Segunda Guerra Mundial, seu óleo era usado em hospitais para desinfecção e como antisséptico.
As principais propriedades do óleo de camomila se devem ao seu alto teor de azuleno. Além disso, o produto possui características antibacterianas, antissépticas, anti-inflamatórias e desinfetantes, sendo que, por estimular o sistema imunológico, é utilizado no tratamento de alergias, distúrbios digestivos (principalmente em crianças) e doenças hepáticas.
A camomila alivia espasmos, reduz a formação de gases, alivia dores, acalma o sistema nervoso e regula o ciclo menstrual. Não há contraindicações.
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Pinheiro
Este óleo é obtido a partir das agulhas do pinheiro comum. Desde os tempos antigos, as agulhas eram usadas para compressas e cataplasmas, enquanto a seiva e o alcatrão eram usados contra eczemas, sarnas e líquen.
A experiência da medicina tradicional indica que o óleo de pinheiro é um bom antisséptico capaz de melhorar a imunidade, aliviar dores e promover a liquefação e a produção de escarro em casos de bronquite, pneumonia e asma.
Nossos ancestrais apreciavam os brotos jovens de pinheiro como um remédio insuperável contra o escorbuto e outras doenças. E não sem razão: as agulhas também são ricas em vitamina C. Elas tonificam e restauram as forças enfraquecidas do corpo, aumentam a pressão sanguínea e são muito benéficas para pacientes com tuberculose.
Deve-se lembrar de que apenas o óleo de pinho fresco armazenado na geladeira com tampa bem fechada pode ser usado, pois o produto é perecível.
A aplicação na pele e banhos com o óleo às vezes causam uma leve sensação de formigamento e calor. Esta é uma reação normal do corpo às agulhas. Sobredosagens podem prejudicar o sono.
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Tomilho
O óleo de tomilho é obtido a partir do arbusto europeu e asiático do tomilho selvagem (rastejante). É a planta mais antiga usada em cultos (era oferecida aos deuses).
Os gregos a usavam para melhorar a digestão, enquanto os romanos a utilizavam para tratar epilepsia, dores de cabeça e picadas de cobra e insetos. Na Rússia, no dia da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, ícones eram decorados com ramos desta planta.
Durante a Primeira Guerra Mundial, salas hospitalares eram desinfetadas com tomilho.
Em 1887, foi comprovado o efeito bactericida do óleo de tomilho contra o bacilo do antraz. Em 1889, contra a febre tifóide e glanders. De 1921 a 1922, contra meningococos, difteria e bacilo da tuberculose, bem como estafilococos.
O óleo de tomilho tem boas propriedades antibacterianas e desinfetantes. Este maravilhoso antibiótico natural cura feridas e estimula o sistema imunológico. É usado como expectorante para doenças respiratórias (bronquite, pneumonia, etc.).
Como analgésico, o tomilho é adequado para o tratamento de reumatismo, artrite e dores musculares. Aumenta a pressão sanguínea, estimula a circulação sanguínea e linfática, reduz o açúcar no sangue e é usado como diurético. Tem um efeito calmante no sistema nervoso, melhorando o sono.
Este óleo é bastante forte. Não pode ser administrado em casos de hipertensão, epilepsia, descompensação da atividade cardíaca e gravidez. É contraindicado para crianças menores de 6 anos de idade.
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Árvore do Chá
A árvore do chá cresce na Austrália. A planta foi levada para a Europa pela primeira vez pelo famoso capitão Cook, e adquiriu esse nome porque suas folhas, graças a suas qualidades curativas e seu sabor, substituíam o chá para marinheiros durante longas viagens. Os aborígines australianos usavam mingau preparado de suas folhas para tratar feridas e espantar insetos.
O óleo da árvore do chá possui alta atividade antisséptica, cem vezes maior do que a do ácido carbólico. Já sua forte ação antiviral, antibacteriana e antifúngica torna possível usá-lo para uma ampla gama de doenças infecciosas.
Como a droga estimula o sistema imunológico e cura bem as feridas, é usada para acne, furúnculos, papilomas, prurido, cortes e abrasões. Tem um pronunciado efeito calmante.
O óleo de árvore do chá possui uma ação intensa. Não é indicado para crianças com menos de 6 anos de idade e mulheres na primeira metade da gravidez. Quando aplicado na pele, pode causar vermelhidão e queimação.
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Eucalipto
O óleo de eucalipto é obtido a partir das folhas do eucalipto que cresce na Austrália, China, África e em outros países tropicais. O eucalipto é considerado uma “fábrica de fitoncidas”, “um diamante florestal” e “uma árvore de milagres”.
No início dos anos 70 do século XIX, os médicos alemães provaram cientificamente suas propriedades benéficas.
O óleo de eucalipto tem um grande número de propriedades medicinais: possui efeito anti-inflamatório, antiviral, antisséptico e expectorante. É especialmente eficaz para patologias do sistema respiratório (dores de garganta, amigdalites, faringites, traqueítes, bronquites, pneumonia, etc.).
Estimula o sistema imunológico, elimina dores causadas por queimaduras, doenças e lesões do sistema musculoesquelético. O óleo de eucalipto é indicado para feridas infectadas, fístulas, úlceras, osteomielite, fleuma e carbúnculos, bem como para erosões e úlceras no colo do útero.
Não é recomendado o uso em combinação com medicamentos homeopáticos e para crianças menores de 2 anos de idade.
Recomendações para o uso de óleos essenciais
Abaixo estão algumas dicas sobre o uso de óleos essenciais para a prevenção e tratamento de doenças em casa.
Estudos demonstraram a alta atividade antimicrobiana, imunológica e bioquímica de óleos essenciais. Nos estágios iniciais de qualquer infecção respiratória aguda, eles impedem o desenvolvimento de outros sintomas e possibilitam uma recuperação relativamente fácil e rápida, sem complicações.
Para doenças purulentas dos brônquios, uma inalação e massagem especiais de aromaterapia no peito aumentam a resistência do corpo e diminuem o período de recuperação.
Os óleos essenciais são selecionados de acordo com o princípio de melhor compatibilidade, pois dessa forma, aumentam mutuamente seu efeito curativo. Com uma estrita observância das normas de segurança, você pode evitar os efeitos colaterais.
Relatos de uso dos óleos essenciais em doenças
Muitos óleos em sua ação não são inferiores aos medicamentos modernos e recebem opiniões positivas dos pacientes, veja abaixo:
T, 26 anos, sofreu de sinusite crônica por sete anos. As exacerbações ocorriam anualmente, especialmente na primavera e no outono, e apenas punção dos seios maxilares e a administração de antibióticos podiam ajudar.
No início do outono de 2000, quando os primeiros sinais de sua doença se manifestaram, a paciente aplicou primeiro óleo essencial de gerânio (diariamente 1 gota em um cotonete aplicado na cavidade nasal). Além das aplicações, ela fez inalações quentes a vapor (3 gotas de óleo essencial de árvore do chá por meio litro de água fervente).
Após alguns dias, a secreção nasal parou e a exacerbação da sinusite foi evitada. No futuro, T começou a usar aromaterapia para prevenir sua doença com regularidade, alternando os óleos essenciais de gerânio, árvore do chá e tomilho. Suas exacerbações de sinusite desapareceram e nunca mais voltaram.
N, 18 anos, sofria de amigdalite crônica desde a infância. A dor de garganta o incomodava com frequência e aparecia com a menor mudança de tempo. Quando sentiu que estava ficando doente mais uma vez, sua mãe, além do tratamento habitual, começou a lubrificar suas amígdalas palatinas com óleo de abeto.
Junto com isso, N usou um enxaguante com uma mistura de óleos essenciais de eucalipto e lavanda (1-2 gotas da mistura por 1 xícara de água quente). Como resultado, seu estado de saúde melhorou e a amigdalite foi embora.
Ajuda para a mente em geral
Os óleos essenciais são úteis não apenas para distúrbios somáticos, mas também psicoemocionais. O equilíbrio neuropsíquico e o estado de espírito de uma pessoa dependem em grande parte do olfato e dos cheiros do ambiente. Um exemplo simples: o cheiro do suor repele; é desagradável e causa uma sensação de nojo, até enjoo. Já um buquê de lírios do vale agrada ao coração, eleva o humor e inspira alegria.
Nosso cérebro percebe odores de forma consciente e inconsciente. Em alguns casos, eventos e locais ficam associados a certas sensações olfativas características e são mais fáceis de lembrar.
Como mostrado acima, o efeito dos óleos essenciais no órgão olfativo atua sobre os receptores nervosos correspondentes e causa certas reações mentais. É por isso que a aromatização do ar não apenas desinfeta e o limpa das impurezas nocivas, mas também ajuda a se livrar dos distúrbios psicoemocionais.
A queima de incenso com substâncias aromáticas medicinais através de uma lâmpada aromática tem um efeito curativo muito benéfico em todo o corpo.
Os componentes biologicamente ativos dos óleos essenciais aumentam efetivamente a produtividade da educação física e do esporte. Os óleos ajudam a lidar com o estresse, aquecem completamente os músculos, aliviam a tensão excessiva, aumentam a flexibilidade, a elasticidade e a plasticidade e fortalecem as articulações e os ligamentos, ou seja, estimulam bem o metabolismo do sistema musculoesquelético.
Além da prevenção e tratamento de doenças somáticas e psicoemocionais, lesões e doenças esportivas, os óleos essenciais são utilizados com sucesso na vida cotidiana. Nesse caso, fala-se de saneamento do ar, limpeza, aromatização de roupas e proteção contra insetos.
Durante epidemias
Durante o período da epidemia de influenza e outras infecções virais, para preveni-las, recomenda-se o uso de aromas de efeitos antissépticos e antimicrobianos.
Primeiro de tudo, esses incluem limão, cravo, árvore do chá, pinheiro, lavanda, cedro e hortelã, que reduzem a concentração de muitos vírus no ar, assim como bactérias e fungos.
Para a desinfecção, basta misturar 4-5 gotas de laranja, pinheiro, lavanda e hortelã na proporção de 3:2:1:1, ou então pinheiro, bergamota e limão na proporção de 1:2:2. Para que os óleos evaporem, a mistura é aplicada a uma tira de papel de filtro (ou guardanapos) e colocada em algum lugar da sala. Outro jeito é usar uma lâmpada aromática.
Ao lavar pisos e limpar móveis, é válido também usar 3 gotas de óleos de cravo, lavanda e limão misturadas a meio litro de água.
Neutralização de odores
O aroma ajuda a neutralizar os odores e a refrescar o ar da cozinha. Para isso, use uma mistura de óleos essenciais de limão, hortelã e pinheiro (3:1:1) ou gerânio, lavanda e limão (5:2:1). Ao limpar a cozinha com água, adicione 2 gotas de lavanda, limão, eucalipto e tomilho a 500 ml de água.
A alta umidade e o calor no banheiro criam condições favoráveis para a procriação de vários micróbios, principalmente fungos. Para evitar esse processo, misture 5 gotas de lavanda, limão e árvore do chá em 1 litro de água, ou use a mesma quantidade de eucalipto, cravo e alecrim.
Se a casa tem um cheiro persistente de animais, você deve aromatizar a sala com uma solução de óleos de gerânio, lavanda e alecrim (2 gotas de cada). O banheiro do gato pode ser lavado com água misturada com 2 colheres de sopa de vinagre, 3 gotas de lavanda e 2 gotas de alecrim.
Para dar um cheiro agradável a roupas, você pode colocar um guardanapo molhado de óleo de lavanda e limão (4 gotas cada) no armário. Ao lavar as roupas, adicione a mesma mistura à água antes do enxágue final.
Uso contra insetos
Cotonetes umedecidos com cedro e lavanda (2 gotas cada) protegem as roupas de traças e outros insetos nocivos. Coloque os tampões em caixas de linho, umedecendo-os novamente com os óleos essenciais mencionados a cada 2 semanas.
Se você precisar se livrar de formigas, pulverize os caminhos delas e o próprio formigueiro com a seguinte mistura: 20 gotas de hortelã e 10 gotas de lavanda dissolvidas em 25 ml de álcool e depois em 250 ml de água. Agite a solução antes de usar.
Para espantar mosquitos e moscas, coloque 5 gotas de cravo, hortelã e lavanda em uma lâmpada aromática.
Conclusão
Estas são algumas recomendações para o uso de óleos essenciais. Não podemos nos esquecer de que na aromaterapia, uma grande importância é atribuída à individualidade de cada paciente.
Esquemas prontos nem sempre são relevantes. O principal é criar uma composição de fragrância única que seja mais apropriada para você.
Tente você mesmo, e verá o que funciona melhor para você. No entanto, sempre aja sob a supervisão de um médico, levando em consideração os princípios de uso, características e possíveis efeitos colaterais dos óleos essenciais.