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Constipação intestinal, prisão de ventre, obstipação, escolha!

A constipação intestinal é inconveniente e traz desconfortos no dia a dia à boa parte da população. Contudo, ainda que pareça um bicho de sete cabeças, existem tratamentos naturais que aliviam o problema e ajudam no melhoramento da função intestinal. 

Entenda que é normal ter dificuldades para evacuar, mas quando a ocorrência disso é frequente, existe um quadro de constipação. Em muitos casos, ele pode ser considerado “leve”, mas se não tratado, pode levar a sérias consequências.

O que é constipação intestinal?

A constipação intestinal é definida como dificuldade para evacuar e é provocada pelo movimento mais lento do que o normal dos resíduos alimentares através do trato digestivo. Normalmente, as fezes são rígidas, escuras, secas e causa bastante dor ao serem eliminadas. Geralmente, o paciente precisa fazer um esforço excessivo para evacuar (o que pode causar hemorroidas a longo prazo), e muitas vezes as fazes são expedidas em grandes pedaços. Além disso, podem ocorrer períodos prolongados entre as evacuações. Segundo o Instituto Nacional de Diabetes, Doenças Renais e Digestivas (NIDDK, sigla em inglês) uma pessoa que não evacua pelo menos 3 vezes por semana está com constipação, dito isso, a prisão de ventre não deve ser considerada como uma doença, e sim um sintoma.

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O que causa essa doença?

Há diversas possíveis causas para a ocorrência da prisão de ventre. As mais comuns são: má alimentação, falta de fibras e exercícios físicos, ingestão insuficiente de água, etc. Vale destacar que deixar de ir ao banheiro quando está com vontade prejudica o bom funcionamento do intestino e deve ser evitado.

Outros fatores como estresse, viagens e mudanças drásticas na rotina, podem provocar a obstipação. Outras causas menos comuns merecem atenção, tais como: câncer de cólon, Síndrome do Intestino Irritável, gravidez, hipotireoidismo, distúrbios mentais e neurológicos e uso de certos medicamentos podem estar associadas à constipação intestinal.

Constipação infantil

A constipação infantil é um tipo mais comum por alguns motivos, que são: algumas crianças reprimem a evacuação por não estarem prontas para ir ao banheiro, sentirem medo e/ou receio de evacuar, ou por terem sofrido algum trauma em relação ao ato. Uma boa conversa é essencial nesse período. Já os bebês, que são exclusivamente amamentados com leite materno podem ficar até três dias sem evacuar sem que isso seja considerado anormal.

Sintomas da constipação intestinal ou obstipação

Caso você apresente os seguintes sintomas: dor abdominal severa ou aguda (muitas vezes com inchaço), prisão de ventre alternada com diarreia, fezes finas em grandes quantidades, dor retal, perda de peso, irritabilidade, cólicas, dificuldade para evacuar, sensação de evacuação incompleta, excesso de gases fétidos, fezes ressecadas, distensão abdominal ou sangramento pelo ânus, esses sinais indicam que o intestino não está funcionando corretamente, e que a flora intestinal está desregulada, podendo haver proliferação de bactérias maléficas.

Quais as pessoas com mais propensão a sofrer desse mal?

A prisão de ventre atinge predominantemente as mulheres – até três vezes mais do que os homens. Estima-se que pelo menos 18 milhões de mulheres sofrem com o intestino preguiçoso. Alguns especialistas afirmam que existem diversos fatores para isso, um deles é cultural. Muitas mulheres foram educadas a não evacuar ou liberar os gases em qualquer lugar, assim desenvolvendo a Síndrome da Obstrução de Saída. Outro fator é a oscilação dos hormônios, especialmente durante ciclo menstrual, pois nesse período há absorção de líquidos que interferem no funcionamento do intestino. É essencial que essas pessoas se alimentem de forma equilibrada e pratiquem exercícios físicos regularmente.

As causas comuns da obstipação são:

  1. A falta de ingestão de legumes, verduras, frutas e cereais ricos em fibras, que acabam sendo substituídos por uma maior carga de gordura, carboidratos e açúcar e resulta em uma dieta inadequada e desequilibrada.
  2. A baixa ingestão de líquidos que caracteriza os hábitos de vida modernos e têm papel decisivo na origem da constipação. Vale destacar que as fibras não funcionam sem líquidos.
  3. Falta de atividades físicas estimulantes ao funcionamento intestinal.
  4. Medicamentos tranquilizantes, antidepressivos, antiespasmódicos, analgésicos, suplementos alimentares com Cálcio, Ferro e antiácidos.

Prevenções

Adotar hábitos saudáveis e fazer algumas mudanças na alimentação ajuda na saúde geral do corpo e melhora a função intestinal. O que o paciente pode fazer:

  • Substituir os alimentos refinados como arroz, pães e massas pelas suas versões integrais.
  • Consumir diariamente frutas, verduras e legumes.
  • Adicionar farinhas e farelos ricos em fibras na preparação dos alimentos.
  • Evitar o consumo excessivo de alimentos industrializados.
  • Beber no mínimo dois litros de água por dia.
  • Praticar exercícios físicos diariamente.

Alimentos caseiros para o tratamento da constipação

Os alimentos são: mamão, ameixa, milho verde, farinha de aveia, couve, melaço de cana, suco de limão, azeite e óleos, cereais integrais, linhaça, aveia e granóla, leguminosas como a abóbora e o chuchu, verduras como espinafre, couve e brócolis.

Sucos e papinha

  • Suco de efeito laxante: meio mamão papaia sem casca e sementes, quatro ameixas pretas sem caroço, 200ml de suco de laranja e 20g de semente de linhaça triturada. Bata tudo em um liquidificador. Consuma de manhã em jejum, de preferência.
  • Vitamina: um mamão papaia sem casca ou sementes, suco de duas laranjas, uma colher de semente de linhaça e uma colher de sopa de açúcar. Bata todos os ingredientes no liquidificador e tome um copo.
  • Papinha de ameixa: cinco ameixas secas, meia xícara de chá de água e três colheres de chá de mel. Deixe as cinco ameixas de molho na água por cerca de três horas; em seguida, retire as sementes das ameixas e amasse-as com um garfo, colocando-as de volta na água e acrescentando o mel. Misture bem e consuma três colheres de sopa por dia.

Nota: vale destacar que os tratamentos aqui informados NÃO substituem o acompanhamento médico. Consulte um especialista. Mulheres grávidas e/ou em fase de amamentação devem pesquisar sobre quais produtos podem ou não adicionar à suas dietas. Fique atenta.

 

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