Área de distribuição
Na Eurásia, o limite Norte para o salgueiro-branco atinge a tundra e a Leste, alcança o rio Yenisei. Na Ásia Central, essa árvore cresce ao longo dos rios Amu Darya e Syr Darya e seus afluentes. O salgueiro sobe até nas altas montanhas da Pamir e do Cáucaso. A árvore cresce em todo o território da Ucrânia, bem como no norte da África, na Ásia Menor, no Iraque, no Irã, no Himalaia e na China.
Propriedades
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Propriedades mágicas
O Salgueiro é uma árvore da magia feminina. Está associado à lua e a todos os ritos dedicados à terra e à água, que são realizados por mulheres. A energia do salgueiro não pode ser chamada de boa, pois é indiferente aos problemas do bem e do mal, e serve apenas à natureza, obedecendo às leis do equilíbrio e da justiça.
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Propriedades curativas
O Salgueiro é um analgésico, bem como um eficaz medicamento para conjuntivite, inflamação das gengivas e garganta, doenças do sistema urinário, inflamações dos órgãos genitais femininos e distúrbios do funcionamento do estômago e intestinos.
O salgueiro é uma árvore que adora a água, e é provavelmente por isso que a runa da água (Laguz) é tradicionalmente associada a ela. Os conceitos de ciclicidade, ritmo, bem como de fluxos e refluxos estão associados a essa árvore.
A energia do Salgueiro e as mulheres
A energia do salgueiro dá um poder incrível às mulheres, que então se tornam capazes de encantar, desencantar, causar danos ao agressor e estragar seu destino. Essa árvore é extremamente sensível, e haverá momentos em que ela simplesmente não desejará se comunicar com você.
Na tradição ocidental, o salgueiro-chorão tornou-se símbolo de amor infeliz e tristeza.
Como dito anteriormente, o Salgueiro é uma árvore lunar e por isso, é dedicado à lua, às deusas da lua e à magia lunar. Se o Freixo é a Árvore do Mundo Criado, então o salgueiro é a Árvore da Criação.
Energia que não pode ser direcionada
Ceridwen usa galhos de salgueiro para misturar a bebida de transmutação em seu caldeirão mágico. Nas práticas diárias de feitiçaria, o salgueiro quase nunca é usado, pois seu poder quase não pode ser modulado – seu poderoso potencial de transformação está sujeito à Lei Mundial e, muitas vezes, em vez de “o mago obter o quer”, ele obtém “o que é para ser”.
Vinhas de salgueiro eram usadas para tecer células para sacrifícios, porque o salgueiro facilitava a imediata e “correta” ressurreição do espírito da vítima. Os ramos de salgueiro são usados para decorar o altar ou o local onde os rituais de magia sexual são realizados, porque esses rituais estão associados à transformação.
O salgueiro de fato pode ajudar com um amor infeliz, pois remove energia sujas de svadhisthana e anahata. Ele “ativa” a intuição e a runa Laguz, onde a energia sobe da esquerda para a direita. É um bom condutor da energia da água.
A árvore
O salgueiro tem uma história antiga e está associado à morte – folhas de salgueiro são encontradas nos túmulos da era do megalítico e nos túmulos dos faraós. Os antigos israelitas tinham o festival chamado “Dias de Salgueiro” (Festa dos Tabernáculos), durante o qual seu altar principal era decorado com ramos de salgueiro.
Os druidas tinham o salgueiro como uma árvore sagrada. Em seu mito da criação do mundo, a serpente do mar colocou dois ovos roxos que continham o sol e a terra nos ramos do salgueiro.
Essa foi a primeira árvore da criação, nos ramos da qual o universo nasceu, o que simboliza tanto o nascimento do próprio cosmo como o início da vida terrena. A serpente marinha dos celtas simbolizava o poder da lua sobre os oceanos e sua intervenção na vida da raça humana.
O nascimento das pessoas e a lua
Pessoas nascidas nas primeiras duas semanas do mês lunar são mais propensas a mudanças repentinas de humor, o que traz uma certa inconstância de caráter. Os aspectos favoráveis se manifestam na sensibilidade dessas pessoas à mudança e em sua capacidade de se aproveitar rapidamente das oportunidades.
As pessoas nascidas na segunda metade do mês tendem a desconsiderar conselhos; ao mesmo tempo, seus argumentos não são convincentes. Aspectos favoráveis se manifestam em ingenuidade e boa memória.
Vários países, vários significados
O Salgueiro se destaca por uma abundância de valores simbólicos. Ele pode agir como uma árvore da vida e um símbolo de longevidade: no Japão, o salgueiro era considerado a personificação da ternura e da graça.
Na China, a árvore se tornou a personificação da primavera, beleza feminina, alegrias e tristezas do amor, sendo associada também à capacidade de afastar as forças do mal.
Os seguidores do taoismo viram no salgueiro um exemplo de paciência, gentileza e obediência. O simbolismo negativo da imagem dessa árvore está associado a uma visão do salgueiro como uma árvore de tristeza e luto (a imagem do salgueiro-chorão no folclore), bem como de fraqueza em geral.
Os judeus consideravam o salgueiro a personificação do infortúnio, enquanto os gregos antigos o dedicaram a deusas associadas ao submundo e à morte.
Seu nome e vitalidade
Existem vários nomes e tipos desta árvore. O nome latim do salgueiro vem das palavras “perto” e “água”.
Símbolo do sol e da primavera, o Salgueiro é uma das primeiras árvores a abrir seus botões sob os raios do sol da primavera. Ele tem uma vitalidade especial e protege de forma confiável contra as forças do mal.
Há algo em comum entre um salgueiro, distinguido pela sua vitalidade extraordinária, e o sol, que anualmente supera a força das trevas.
A árvore é amplamente conhecida por se propagar muito facilmente através de meros ramos. Enfie os galhos de salgueiro em terra úmida e, muito provavelmente, eles brotarão.
Uma varinha mágica?
Lembra-se do que a varinha da mãe de Harry Potter era feita? De salgueiro! Ela tinha 10 polegadas e era elegante e flexível (ideal para uma feiticeira).
Na vida real, muitos magos faziam (e fazem) varinhas mágicas a partir de madeira de salgueiro e as usavam nos rituais mágicos de cura. Ramos de salgueiro eram usados para fixar a vassoura das bruxas. Ao inventar feitiços, um nó era amarrado em um ramo fino de salgueiro. Se o desejo fosse realizado, o nó era desfeito e guardado para outras magias.
A árvore é famosa não só pelas suas propriedades protetoras, mas também pelo seu poder mágico maligno, uma vez que já foi associada à tristeza e perda de amor, bem como à infertilidade e impotência.
O Salgueiro chorão tem sido um símbolo de tristeza desde a antiguidade. Queimar madeira de salgueiro, de acordo com a lenda, trazia infelicidade.
Único mestre
O Salgueiro é considerado uma árvore da magia feminina. Qual é sua força então? Ninguém sabe: ele serve apenas à natureza e respeita a lei do equilíbrio e da justiça. Portanto, é considerado apenas uma espécie de condutor de fortes sentimentos femininos.
Como uma árvore profundamente feminina, o salgueiro pode dar ao belo sexo uma força incrível. Alimentando-se à força desta árvore, uma mulher é capaz tanto de encantar quanto de desencantar, além de causar dano a qualquer ofensor e desequilibrar seu destino.
Se o resultado não foi o que você sonhou, então saiba que não é o salgueiro o culpado: a árvore em si não pode prejudicar ninguém, e seu apoio deve ser usado com sabedoria.
O salgueiro só pode fornecer alguns serviços: ajudar a atrair a atenção do seu amado, ou até mesmo a encantá-lo. Mas a sua felicidade depende apenas de você e de suas ações.
E lembre-se! Na vida, nada é dado de graça. Se conseguirmos alguma coisa, temos que estar prontos para pagar pelos serviços. Mas pagar com que? Ninguém sabe. Em qualquer caso, não tente enganar o sensível salgueiro.
Salgueiros não vivem muito e, como dizem, “perecem com o coração”. Justamente por isso que as pessoas sempre acharam que não era bom castigar uma criança com uma vareta de salgueiro – a crença era de que isso impediria seu crescimento. Chicotear um animal com ele então, significaria causar-lhe uma profunda dor interior.
Alquimistas sempre se interessaram pelo Salgueiro
Os cientistas Dioscorides e Avicena escreveram sobre as propriedades medicinais da casca e do suco desta planta. Paracelsus, Jerome Bock, Lonicerus e Mattioli recomendaram como medicamento a casca do salgueiro colhida na primavera, que poderia então ser usada como um remédio externo para o tratamento de calos e verrugas, bem como para o crescimento do cabelo e para a febre causada pela malária. Decocções de casca de salgueiro eram usadas como remédios internos.
A casca de salgueiro recebeu o nome de “casca de chinna europeia” por sua ação antifebril e antipirética. O pó e a decocção da casca da árvore eram utilizados como agente hemostático, adstringente e anti-helmíntico.
Brotos jovens da árvore eram considerados um bom remédio para o escorbuto. Além disso, a decocção da casca de salgueiro era usada para enxaguar a boca e garganta em doenças inflamatórias do trato respiratório superior.
Mais tarde, compostos chamados salicilatos (do nome latino da planta – Salix) foram isolados a partir da casca do salgueiro. Uma destas substâncias “mágicas” é bem conhecida hoje em dia – é o ácido acetilsalicílico (aspirina).
Há milhares de anos, os médicos antigos já sabiam da capacidade da casca de salgueiro de aliviar a dor e o sofrimento: tanto os egípcios quanto os índios norte-americanos usavam a mesma receita para aliviar a dor.
Eles derramavam água fervida sobre casca de salgueiro e infundiam por algum tempo. O antigo médico grego Hipócrates também mencionava as maravilhosas propriedades do salgueiro: no século 5 a,C., ele recomendava o uso do extrato de salgueiro para aliviar febres e dores.
Os famosos estudiosos antigos Dioscórides e Avicena (Abu Ali Huceine ibne Abdala ibne Sina) também descreveram em detalhes o uso medicinal da casca e da seiva desta árvore.
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