Acredita-se que as primeiras decorações de pessoas antigas foram pingentes que desempenharam o papel de amuletos. Todos os outros acessórios de joias surgiram mais tarde, e se destacaram não só em sua beleza, mas também em funcionalidade especial.
Anéis, por exemplo, foram inventados para guerreiros do sexo masculino a fim de fortalecer o soco do punho (sendo um tipo de soco inglês não removível). Metais e pedras eram materiais mais adequados para essa finalidade.
Com o passar dos anos, esse “fortalecimento dos dedos” simples começou a adquirir características mais refinadas.
Um comandante militar poderia usar um anel com uma cobra como um símbolo de sua superioridade mental e física sobre seus subordinados e oponentes.
Pessoas sempre tiveram medo de répteis venenosos, que eram capazes de trazer uma morte rápida, e ao mesmo tempo os admiravam. Não é surpreendentemente então, que tais totens foram apropriados por muitas tribos: imagens de cobras, lagartos e dragões foram decoradas e se encontravam nas faixas e arreios de cavalos, armas e roupas de rituais.
Como usar um anel “da serpente”?
Com o desenvolvimento da civilização humana, os motivos da serpente começaram a ser incorporados em metais e pedras preciosas. Os anéis perderam seu propósito de luta, mas permaneceram como símbolos de poder, nobreza e riqueza. Pulseiras trançadas também ganharam em popularidade, envolvendo os tornozelos e pulsos, às vezes escondendo completamente as mãos dos donos até os ombros. Devido aos preconceitos do cristianismo, o tema da serpente durante vários séculos “foi para o underground”, somente para renascer no início do século XIX em todo o seu esplendor. Coleções de joias em que tal simbolismo foi usado, fizeram um sucesso enorme! No início, a nova moda foi apoiada por representantes da boemia – aquelas mulheres estilo vamp que viviam conquistando e seduzindo homens.
Em qual dedo usar?
Inicialmente, a questão de qual dedo usar para um anel com uma serpente, não foi elaborada. Em vez disso, o tamanho e a forma da decoração importavam: pois muitas vezes a joia era volumosa, com um “influxo” na parte de trás da palma, por isso era mais adequado para os três dedos do meio. Um subtexto especial também é importante: o motivo com o qual a joia é dada ou comprada. Por exemplo, a rainha Vitória, que recebeu um anel desse tipo do seu marido, usou-o no anelar junto com um anel de noivado, como um símbolo de amor.
Você achou um pingente “a serpente enrolada” e quer saber se pode usá-lo?
O símbolo não causará danos se o novo proprietário se chegar a um modo incomum. A serpente é a personificação do círculo da vida eterna, reencarnação, renascimento, ela aumenta a energia do hospedeiro (especialmente se for mulher). O verdadeiro perigo reside no fato de que as joias em si são frequentemente usadas em rituais mágicos de “colocação”, em quais as joias são colocados propositalmente para certa pessoa achá-los, o que já é bastante perigoso.
Cuidado
Tem que ter cuidado com descobertas inesperadas, que, como que por magia, “se materializaram” em sua casa, em uma gaveta da escrivaninha ou em uma bolsa. Neste caso, não é recomendado nem mesmo tocá-las com as mãos até descobrir de onde veio a serpente de metal e quem era o dono. Além disso, você não pode pegar itens “acidentalmente deixados” por uma pessoa desconhecida no cruzamento de estradas.
Como limpar corretamente
Se a aparência do anel ou pingente for explicada racionalmente, é permitido usá-lo, mas somente após a limpeza adequada.
Para fazer isso, a decoração deve ser bem lavada com água corrente e deixada por algumas noites sob o luar no peitoril da janela.
No entanto, para as pessoas hipocondríacas, até o mais inocente “presente do destino” pode parecer um motivo de preocupação. Se você sentir desconforto desse tipo, fica a vontade de se livrar da decoração encontrada.